NANÁ VASCONCELOS | CHEGADA (Álbum / 2005)

Gravado em 2005 e lançado em 2006 pela Azul Music, Chegada representa um dos capítulos mais importantes da parceria entre Naná Vasconcelos e o Fábrica Estúdios.
Produzido por Naná Vasconcelos e Pablo Lopes, o álbum é um manifesto sonoro sobre liberdade, improviso e pertencimento — onde o regional e o universal se entrelaçam em perfeita harmonia.

Com engenharia de som, captação, edição e mixagem assinadas por Pablo Lopes, o trabalho reflete o cuidado artesanal do Fábrica em traduzir a riqueza tímbrica e a espacialidade da música de Naná.
Gravado em alta fidelidade analógica e finalizado com masterização de Carlos Freitas (Classic Master, São Paulo), o álbum mantém um equilíbrio entre textura acústica e pureza de dinâmica.

Em Chegada, Naná cria pontes entre Villa-Lobos e Jimi Hendrix, entre o sertão e o cosmos: sanfona e triângulo dialogam com piano, cavaquinho com tambores tribais, sax com berimbau.
O disco reúne um time de músicos excepcionais — Lucas dos Prazeres, César Michiles, Lui Coimbra e Chiquinho Chagas —, formando a primeira banda fixa de Naná no Brasil, como o próprio artista destacou em entrevista à época.

Celebrado pela crítica, o álbum foi apontado como um marco de “atualização do regionalismo”, e hoje integra o catálogo histórico da Fábrica Music, preservando o legado do mestre com o mesmo cuidado com que foi criado.

Ficha técnica (essencial)

Título: Chegada
Artista: Naná Vasconcelos
Ano de gravação: 2005
Lançamento: Azul Music (2006)
Produção: Naná Vasconcelos e Pablo Lopes
Engenharia de Som / Captação / Edição / Mixagem: Pablo Lopes
Masterização: Carlos Freitas — Classic Master (SP)
Gravação: Fábrica Estúdios — Recife, PE
Selo atual: Fábrica Music

Músicos:

Naná Vasconcelos — Percussão e Voz

Lucas dos Prazeres — Percussão

César Michiles — Sax, Flauta e Programações

Lui Coimbra — Violoncelo, Violões, Rabeca e Charango

Chiquinho Chagas — Teclados e Acordeon

Crítica:

“Naná atualiza o regionalismo em Chegada, um disco de beleza rústica e refinamento camerístico. Sua música é moderna porque é sua.”
— Ronaldo Evangelista, Folha de S.Paulo